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Foto Flávio Pena |
Para o bairro São Joaquim o asfalto significa melhor trafegabilidade e comodidade para as pessoas que serão beneficiadas pela obra, para nós aqui do Boa Esperança inclusos os moradores da rua, os benefícios são enormes e não param por aí pois está rua é estratégica não apenas dentro do contexto local mas também dentro do contexto da própria cidade, pois ela se liga a estrada que vai para Santana / Joselândia e partir dela se acessa outras localidades dentro e fora do município. Os moradores, as empresas e os negócios locais aqui do Vale da Boa Esperança com certeza também saem beneficiados com essa obra, pois o trecho que será construído além de resolver a questão da trafegabilidade resolverá outro grande problema que é a iluminação pública em uma localidade que vem crescendo ano após ano e já tomando forma de distrito como é o caso do Vale da Boa Esperança.
A Polêmica fake. Nesta mesma reunião onde os vereadores já haviam aprovado legislação para contratação de um plano de saúde para os mesmos o tema foi debatido de forma acalorada durante o palavra franca, eu que naturalmente acompanho de forma privilegiada os projetos e e trâmites da nossa câmara confesso que não entendi o porque de algumas falas e questionamentos vindos da plateia tanto presente quanto a que acompanhava as redes sociais.
Fica bem claro para mim que houve por parte de alguns uma visão errônea e distorcida do projeto uma vez que as discussões abordadas não se debruçaram em momento algum em torno da lei que regula o plano de saúde dos vereadores em si mas em opiniões genéricas embasadas em fragmentos de informação, maus exemplos vindos da Câmara Federal de Brasília, e na própria preguiça do cidadão santanense em pesquisar o tema primeiro e formar uma opinião baseada em dados concretos.
Um dos questionamentos que me chamou a atenção foi quando alguém lembrou a crise da saúde em MG e se era correto neste quadro os vereadores contratarem para si um plano de saúde, esse questionamento apesar de sincero esbarra numa questão simples; O custo do plano será arcado pelo próprio vereador o que já derruba qualquer questionamento ético e moral, inclusive em se falando em questionamento eu não vi até agora nenhum cidadão apontar o dedo na cara do governo federal que além de gastar quantias absurdas em viagens também corta na saúde contribuindo diretamente para o sucateamento e precariedade que o SUS vive hoje, a crise do SUS provoca um efeito em cascata que joga na berlinda toda a saúde nacional, para que você tenha um ideia ano passado o governo cortou 4,5 bilhões da saúde sob a desculpa esfarrapada de cumprir a meta fiscal, não bastasse esse quadro de horror a educação perdeu 1,4 bilhão de reais.
Outro questionamento vindo do público perguntava se o plano dos vereadores seria vitalício indicando que a informação que esta pessoa tinha se baseava principalmente em notícias vindas de Brasília onde o congresso torra nosso dinheiro com os melhores planos de saúde, enquanto isso munidos de opiniões e informações que não condizem com nossa realidade partimos para cima do legislativo.
Em ambos os casos fica evidente que uma informação fragmentada e direcionada sobre o assunto circula livremente pela cidade e esses fragmentos de informação geraram dúvidas que seriam facilmente dissipadas se as pessoas se propusessem ler a lei que trata do assunto ou até mesmo interpelar seu vereador via redes sociais ou até presencialmente já que encontramos com eles quase que diariamente.
Eu como cidadão não invalido nenhum dos questionamentos feitos durante a sessão legislativa que tratou deste assunto, isso porque nós brasileiros já nos tornamos patos adestrados e nos acostumamos a pagar a conta dos políticos canalhas e picaretas que se valem de seus mandatos para obterem benefícios de toda a sorte. Porém nosso caso aqui é pontual e está muito distante de seguir o rastro de safadeza e malandragem praticado pelos políticos de Brasília.
O que deve ser condenado de fato é a passividade e a ingenuidade do cidadão santanense e brasileiro que se preocupa muito mais com pão e circo do que com a realidade dura e difícil que afeta o país e que de uma forma ou de outra a conta cai sempre no colo desse cidadão que insiste em ignorar a realidade.
No caso dos deputados federais o escárnio é explícito, para os senhores terem ideia em 2021 a Câmara Federal gastou mais de 360 milhões com planos de saúde dos digníssimos parlamentares e em 2024 os reembolsos com os mesmos planos ficaram em 4,6 milhões, enquanto aqui parte da opinião pública quer crucificar os vereadores por terem o direito de contratar um plano de saúde que eles mesmos custearão.